Aproximadamente 55 Policiais Federais cumprem 2 mandados de prisão temporária, 2 ordens judiciais de suspensão de função pública e 12 mandados de busca e apreensão. Trata-se de uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de desviar recursos da previdência social calculados em R$ 1 milhão, que teve início na manhã desta quinta feira (21).
Trata-se da " Operação Tempo Perdido)".
Segundo as autoridades, o grupo tem envolvimento de agentes públicos, contra os quais, existem dois mandados de prisão temporárias, duas ordens de suspensão do exercício de função pública, 12 mandados de busca e apreensão, além de 13 mandados de intimação, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins.
São 55 policiais federais participando da operação nos estados do Tocantins, Minas Gerais e Distrito Federal.
As investigações apontam fraudes de benefícios previdenciários de diversas formas pelos investigados. Eles teriam majoração do tempo de contribuição, feito pagamentos de contribuições quase insignicantes, além de receber vantagens indevidas.
Os envolvidos estão sendo investigados por associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, cujas penas podem chegar a 27 anos de prisão.
Segundo a PF, a operação conta com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho – ME. O nome da operação faz referência ao tempo de contribuição que faltava aos investigados para que pudessem obter seus benefícios licitamente.
Fonte: jornal do Tocantins