Polícia tenta prender supostos mentor e executor do assassinato de empresário
Policial
Publicado em 09/02/2020

Possíveis autores do crime ainda não foram encontrados; Policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão

Policiais da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Palmas tentam desde o início da manhã deste sábado, 8, cumprir um mandado de prisão contra o possível mentor do assassinato do empresário Elvisley Costa de Lima, crime ocorrido no dia 24 de janeiro, na Avenida Palmas-Brasil, na Capital.

O investigado no caso, é o também empresário Bruno Teixeira da Cunha, de 36 anos, que estava com a vítima no momento do crime. O executor, um homem de 46 anos, também é procurado.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos simultaneamente em Palmas e Goiânia (GO). “Além dos mandados de busca e apreensão, desde as primeiras horas do dia, a 1ª DHPP tenta cumprir dois mandados de prisão em desfavor de um homem de 36 anos, apontado como mentor do crime; e de um outro homem de 46 anos, apontado como executor do homicídio”, diz a nota.

Na nota, a Polícia Civil afirma que não há dúvidas de que o homem de 36 anos (Bruno) “armou uma emboscada para atrair a vítima até o local do crime, onde o executor já estava aguardando. ”Ainda segundo a Polícia, até o momento o possível mentor do crime não foi localizado. Caso não se apresente à Polícia será considerado foragido da Justiça, assim como o executor do crime que já é considerado foragido.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Bruno Cunha. Segundo o advogado Leandro Manzano, o empresário foi informado pelo caseiro que os policiais estiveram em sua residência e deixaram a ordem judicial. Ainda segundo a defesa, Cunha sempre esteve disposto a colaborar com as investigações, já que possui total interesse em elucidar o caso. Entretanto, encontrava-se em viagem de trabalho, mas já está se deslocando para Palmas, onde se apresentará à delegacia.

Entenda

No dia 24 de janeiro, o empresário Elvisley Costa de Lima morreu após ter recebido pelo menos três tiros no peito, dentro de sua caminhonete estacionada em frente uma panicadora na Avenida Palmas-Brasil. À Polícia Militar, Bruno Cunha relatou que estava com Lima no interior do veículo quando foram surpreendidos por um homem que se aproximou do carro usando capacete e efetuou vários disparos. Logo em seguida, o autor dos tiros evadiu do local.

A Polícia Militar e a Polícia Civil realizaram diligências na busca do autor do crime e imagens das câmeras de segurança dos comércios do local foram recolhidas para análise. Umas das câmeras mostra o momento que o empresário Elvisley Costa de Lima, 54 anos, é baleado na frente de uma panicadora na Avenida Palmas Brasil.

As imagens apontam que o atirador estaciona a motocicleta na passagem entre a avenida e a parte interna da Quadra 704 Sul, sai em direção à caminhonete da vítima, efetua os disparos contra o empresário e em seguida retorna à motocicleta.

Em nenhum momento o suspeito tira o capacete da cabeça.

Leia a nota da SSP na íntegra

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Palmas, informa que na manhã deste sábado, 8, cumpriu dois mandados de busca e apreensão referentes ao homicídio do empresário Elvisley Costa de Lima, ocorrido no dia 24 de janeiro, na Avenida PalmasBrasil, na Capital. Os dois mandados foram cumpridos simultaneamente em Palmas e Goiânia (GO). Além dos mandados de busca e apreensão, desde as primeiras horas do dia, a 1ª DHPP tenta cumprir dois mandados de prisão em desfavor de um homem de 36 anos, apontado como mentor do crime; e de um outro homem de 46 anos, apontado como executor do homicídio.

Em conformidade com as investigações, a Polícia Civil, por meio da 1ª DHPP, afirma que não há dúvidas de que o homem de 36 anos armou uma emboscada para atrair a vítima até o local do crime, onde o executor já estava aguardando.

O empresário foi morto dentro de seu veículo por disparos de arma de fogo. O mentor do crime não foi localizado em suas residências e caso não se apresente à Polícia será considerado foragido da Justiça. O executor do crime já é considerado foragido.

*Atualizada às 20h40 com o posicionamento da defesa.

 

Fonte: Jornal do Tocantins

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