Os técnicos da Agência Nacional de Águas vão apresentar durante dois dias o processo que os servidores serão inseridos para auxiliar os autores a fazer o traçado do mapa do Tocantins
Começa nesta terça feira, 15, a capacitação dos servidores de diversas instituições estaduais para a utilização do programa Monitor de Secas. O objetivo é tornar os participantes aptos a realizar a validação dos mapas do estado. A oficina terá duração de dois dias e está sendo realizada na Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
O programa Monitor de Secas é um processo de colaboração e articulação institucional entre os estados para promover o monitoramento de secas e identificação dos impactos nas regiões. A partir dessa observação é criado um banco de dados compilados que geram vários indicadores e possibilitam identificar a intensidade que a seca está sendo retratada em cada ponto.
A pesquisadora da Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme), Juliana Oliveira ressalta que “o maior benefício do programa é construir essa base de informações sobre os pontos de seca que os estados ainda não dispõem. A partir desse monitoramento será possível obter os dados para gerir a seca de forma mais proativa”.
O projeto iniciou suas atividades pelos estados da Região Nordeste em 2014, desde então busca ampliar os locais de atuação. Atualmente o Monitor de Secas está presente em 11 estados, e essa capacitação é mais uma etapa para inclusão do Tocantins que a partir de agora começa a fase experimental do programa.
As instituições que participam do evento são: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Defesa Civil, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Prefeitura de São Salvador, Prefeitura de Chapada da Natividade, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas).
Metodologia
Todo o processo possui quatro atores responsáveis pelas informações: Autor, Validador Observador, e Instituição Central. Três estados autores se revezam na elaboração dos mapas desde o início do programa: Ceará, Bahia e Pernambuco.
O mapa é traçado manualmente usando apenas números que precisam ser certificados se retratam a realidade local. Essa verificação é realizada através dos validadores de cada estado que recebem duas cópias dos mapas através do email. O monitoramento é feito no campo ponto a ponto com o auxílio do observador. Todos os dados obtidos pela análise dos pontos focais vão informar a intensidade da seca.
A Instituição central é a responsável pela coordenação de toda essa parte de articulação institucional e a operacionalização das atividades do monitor. Atualmente a Agência Nacional de Águas é a responsável por esse gerenciamento.
Robson Corrêa/Governo do Tocantins