Calor e baixa umidade agravam doenças no Maranhão
Política
Publicado em 11/09/2024

Altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar favorecem perigo tanto para a natureza, quanto para a saúde, no estado do Maranhão

Reprodução

Baixa umidade relativa do ar, ventos costeiros, são alguns dos alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e que atingem regiões do Maranhão.

 

No aviso de Ventos Costeiros com grau de severidade de perigo potencial, o alerta é até as 15h deste dia 11, e afeta cidades do leste, norte e oeste maranhense com intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, movimentando dunas de areia sobre construções na orla. A previsão do Inmet para os próximos dias na capital é de céu com poucas nuvens, e sem chuva.

 

Também nos últimos dias, o instituto alertou para a baixa umidade do ar afetando todas as regiões maranhenses. Imperatriz, Carolina, Colinas e Alto Parnaíba estão entre os municípios maranhenses, da região Tocantina, que registram índices de umidade na faixa dos 20% em ocasiões ao longo do mês de setembro.

 

Ainda de acordo com o Inmet, o quadro é causado pela combinação entre as altas temperaturas e a falta de chuvas. No Maranhão as temperaturas médias poderão ultrapassar os 30 ºC.

 

Esse grau de umidade relativa do ar provoca risco de incêndios florestais e à saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. A situação requer cuidados adicionais.

 

O professor do curso de Enfermagem da Facimp Wyden, Claumir Júnior, alerta que a baixa umidade do ar pode causar diversos problemas de saúde. “O ressecamento das mucosas que revestem o trato respiratório dificulta a proteção natural das vias aéreas, aumentando o risco de infecções respiratórias, como gripes e resfriados”, explica o profissional.

 

O ressecamento das mucosas que revestem o trato respiratório dificulta a proteção natural das vias aéreas, aumentando o risco de infecções respiratórias, como gripes e resfriados.

Por: Patrícia Cunha (O Imparcial)

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