Eliminar Provas: Avião que havia saído de Balsas estava clonado, e foi incendiado no Pará
Policial
Publicado em 02/06/2024

Avião de R$ 2 milhões apreendido no Pará foi incendiado

Por Lana Oliveira, Com Informações de Folha Press

A aeronave foi incendiada horas depois de ser apreendido no aeroporto de um garimpo em Itaituba

Após receber uma denúncia de uma aeronave estava portando drogas e iria pousar em um aeroporto de garimpo no Pará, a Polícia Federal apreendeu realizou a apreensão do avião bimotor.

 

Acontece que esse avião avaliado em R$ 2,2 milhões, foi incendiado horas após de ter sido apreendido pela Polícia Federal, no aeroporto de um garimpo em Itaituba, sudeste do Pará. A operação ocorreu na madrugada da sexta-feira (31).

 

Os pilotos haviam sido presos em flagrante antes do incêndio, segundo a polícia. Eles foram encaminhados ao posto da Polícia Federal em em Itaituba, no Pará, que integra a delegacia de Santarém.

 

Fogo começou por volta das 3h40, aponta PF. A causa do incêndio da aeronave ainda é desconhecida. O avião havia saído de Balsas, no Maranhão, com paradas em Confresa, no Mato Grosso e em Novo Progresso, no Pará.

 

PF suspeita que os pilotos façam parte de uma organização criminosa. Segundo a PF, a organização decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas. Uma equipe foi ao local para fazer perícia sobre os destroços do veículo e colher informações que possam levar aos autores do crime.

 

DROGAS LEVADAS AO GARIMPO

Suspeita de que avião pousaria em garimpo de município de Itaituba. A ação teve início na quinta-feira (30) com a informação de que a aeronave com droga pousaria no aeroporto do garimpo do Creporizão. O distrito pertence à cidade de Itaituba, mas fica a cerca de 10 horas de distância por meio de estradas, segundo a polícia.

 

Galões de diesel e gasolina foram encontrados na aeronave. "Ao confirmarem que a aeronave estava clonada, policiais militares acionaram a PF, responsável por apurar esse tipo de crime", informou a PF por meio de nota. Na revista ao avião, modelo Beech Aircraft, não foi localizada droga.

 

Piloto estava com certificado vencido e não podia pilotar desde 2020, aponta PF. "Ele e o copiloto tinham sido presos por tráfico de drogas, respondem na Justiça pelo crime e operavam avião clonado sem plano de voo", disse a Polícia Federal.

 

Piloto e copiloto autuados por "expor a perigo a segurança do transporte aéreo e adulterar sinal identificador de veículo automotor". A polícia informou ainda que a Justiça confirmou a prisão, em audiência de custódia, e os presos permanecem na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba.

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