Vítima é o soldado Eltas Max Barbosa da Nóbrega, do Batalhão de Operações Especiais. Suspeito é o soldado da PM Tocantins Antônio Ezequiel de Souza Santos
Jornal do Tocantins
O soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nóbrega, baleado na madrugada desta segunda-feira (15), em Palmas, morreu no hospital. A informação foi confirmada pela PM da Paraíba.
Segundo a nota divulgada nas redes sociais, o SD Eltas pertencia ao Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
“Exemplo de dedicação, zelo e afeto pela Corporação, o SD Eltas sempre estará presente em nossas lembranças. Os nossos sinceros e profundos sentimentos a familiares e amigos”, cita a nota.
O suspeito de atirar é o soldado da PM Tocantins Antônio Ezequiel de Souza Santos. O Jornal do Tocantins tenta contato com a defesa dele. Ele recebe cerca de R$ 6 mil, segundo levantamento do portal da transparência do Tocantins. Ele se apresentou na delegacia durante a manhã e depois de ser ouvido, foi liberado para responder em liberdade.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) também confirmou a morte do soldado. "O refeferido paciente esteve sob os cuidados das equipes multiprofissionais do Hospital Geral de Palmas, mas infelizmente foi a óbito, na tarde da segunda-feira, 15. Também lamentou o ocorrido e expressou "sinceros sentimentos aos familiares e amigos neste momento de dor irreparável".
Entenda
O soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nóbrega, foi baleado em um bar na madrugada desta segunda-feira (15), em Palmas. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida um tiro foi disparado.
A Polícia Militar (PM) foi chamada por volta de 3h30 para atender a ocorrência. Quando chegaram ao bar, a vítima, de 33 anos, já havia sido socorrida por amigos e levada para o Hospital Geral de Palmas.
A PM divulgou, inicialmente, que o estado de saúde dele era estável e que foi designada uma equipe de saúde para acompanhar o quadro dele. A PM também informou que a vítima não está matriculada em nenhum curso ou atividade a ser desenvolvida pela instituição.
O suspeito se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Por não se tratar de crime militar, o caso será investigado na esfera civil. Também foram adotadas medidas preliminares para apuração interna do ocorrido por parte da Polícia Militar.