Mãe e pai da criança são suspeitos de torturar o filho, que agora está internado em estado bastante grave e respira com ajuda de aparelhos
Gabriel Bentes-TV Anhanguera
Um bebê de 1 ano internado no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia (GO), foi levado a unidade de saúde sem as unhas dos pés, com mordidas e queimaduras de cigarro pelo corpo.
Mãe e padrasto da criança foram presos por suspeita de torturarem o menino, segundo a Polícia Civil.
Ainda segundo o órgão policial, a prisão ocorreu após o casal ter levado a criança ao hospital, sob alegação de que ele teria se machucado enquanto brincava na última segunda-feira (8), em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás.
Segundo a delegada Simone Casemiro, da Polícia Civil, tanto a mãe quanto o padastro da criança negaram as acusações de tortura. As prisões deles foram mantidas pela Justiça na terça-feira (9) e a dupla foi autuada por tortura qualificada por lesão grave.
“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse Simone.
O hospital onde a criança está internada informou nesta quarta-feira (10) que o paciente "está internado na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos".