Do 'imperatriz online' (Vanessa Carvalho)
Uma criança portadora de cardiopatia congênita que estava internada na UTI do Hospital Municipal Infantil de Imperatriz, o Socorrinho,foi transportada por meio de um helicóptero para a cidade de São Luís.
A criança vai continuar o tratamento pelo SUS na capital do estado. Participaram da ação o diretor do Socorrinho e enfermeiro, Dirceu Castro e a médica Anna Carolina Morillas.
O piloto Messias Alves e o copiloto Cleuber Sousa. O transporte até a capital foi comandado pelo Centro Tático Aéreo (CTA).
O que é cardiopatia congênita?
Cardiopatia congênita é um termo usado para descrever um conjunto de anomalias no coração que estão presentes desde o nascimento de uma pessoa. Essas condições ocorrem devido a anormalidades no desenvolvimento do coração durante a gestação do feto, antes do nascimento.
Esses problemas podem envolver a estrutura do coração (como válvulas, paredes ou vasos sanguíneos) ou a forma como o coração funciona. As cardiopatias congênitas podem variar em gravidade, desde condições leves e assintomáticas até condições graves que podem ser potencialmente fatais.
Alguns exemplos de cardiopatias congênitas incluem:
Comunicação interatrial ou interventricular: É quando há um buraco entre as câmaras do coração, permitindo a passagem do sangue de um lado para o outro.
Tetralogia de Fallot: Uma condição caracterizada por quatro defeitos cardíacos específicos, que podem resultar em má circulação de sangue para os pulmões e para o resto do corpo.
Estenose aórtica ou pulmonar: Estreitamento das válvulas que controlam o fluxo sanguíneo para fora do coração.
Transposição das grandes artérias: As artérias que transportam o sangue para o corpo e para os pulmões estão invertidas, levando a uma circulação sanguínea inadequada.
Coarctação da aorta: Uma parte da aorta (o maior vaso sanguíneo que leva sangue do coração para o corpo) é estreitada, dificultando o fluxo sanguíneo.
Muitas vezes, as cardiopatias congênitas são diagnosticadas durante a infância, mas em alguns casos, podem passar despercebidas até a idade adulta. O tratamento varia conforme a gravidade do defeito e pode incluir observação clínica, medicamentos ou cirurgia para corrigir as anomalias e melhorar o funcionamento do coração.
Atualmente, existem avançados procedimentos médicos e cirúrgicos que permitem que muitas pessoas com cardiopatias congênitas tenham uma qualidade de vida significativa.