Segundo a Fiocruz, estado é um dos seis no país que estão com ocupação inferior a 80% de leitos de UTI
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou ontem (09) a série histórica atualizada sobre ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País, com dados obtidos em 8 de março de 2021. Segundo a Fundação, o Pará saiu da zona considerada crítica, passando de 82% para 75% de ocupação dos leitos de UTI na última semana.
Os dados também mostram que apenas Belém (75%) e Maceió (73%) estão com taxas de ocupação inferiores a 80% entre as 27 capitais do Brasil. O boletim da Fiocruz aponta que, além do Pará, estão fora da zona considerada crítica os estados do Amapá, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Os pesquisadores avaliam que o quadro atual no âmbito nacional indica sobrecarga e colapso de sistemas de saúde em alguns estados, e reforçam a necessidade de ampliar e fortalecer as medidas de prevenção à transmissão da doença, com distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.
Hoje, o Pará possui 1.270 leitos para casos de Covid-19.
No último dia 4 de março, o governo estadual anunciou a abertura de 234 leitos exclusivos para pacientes de covid-19: 100 leitos clínicos no Hospital de Campanha de Belém, no Hangar; 10 leitos de UTI em Redenção; 30 leitos clínicos em Altamira; 30 leitos clínicos e 20 leitos de UTI em Castanhal; oito leitos de UTI e 16 leitos clínicos em unidade municipal de Marabá; 10 leitos de UTI e 10 leitos clínicos no Hospital Regional de Marabá.
A abertura de leitos ocorre de acordo com a situação epidemiológica de cada região.
Segundo o levantamento do Consórcio de Veículos de Imprensa, o Pará é uma das cinco unidades da Federação sem colapso na assistência clínica ou de UTI nesta segunda onda da pandemia.
Fonte: O Liberal