Reduzir a circulação de pessoas, com restrições que incluem atividades econômicas, ainda é a principal medida que vem sendo adotada no Brasil contra o coronavírus.
Em algumas regiões, inclusive, está sendo avaliado o "lockdown".
O lockdown é a medida mais forte de isolamento social, que, segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, precisará ser implementado em algumas cidades.
Evitar o lockdown e abrir a economia depende de medidas de acompanhamento, como a testagem da população, inclusive para saber se ela já tem anticorpos.
Novas pesquisas estão confirmando que a maioria das pessoas que pegou a Covid-19 também produziu anticorpos que podem potencialmente protegê-las de uma nova infecção. Essa proteção ainda é investigada por cientistas.
A Suécia, que adotou uma estratégia de maior flexibilidade nas atividades do dia a dia e vem testando sua população, já tem um alto índice de imunidade.
Outro ponto importante é o sistema de saúde estar pronto para lidar com os doentes. No Brasil, as lacunas ainda são grandes.
Onde faltam médicos e respiradores: O IBGE está apontando locais críticos durante pandemia da Covid-19.
Brasil compra 14,1 mil respiradores da indústria nacional. Mas distribuiu menos de 500.
Ainda haverá a necessidade da adaptação de várias atividades, como a das escolas.
O debate sobre os efeitos econômicos do coronavírus vai continuar nas próximas semanas. Nos Estados Unidos, a paralisação da economia levou milhares de pessoas a não ter recursos para comprar alimentos.
No Brasil, 6 milhões de trabalhadores já tiveram os contratos de trabalho suspensos ou com redução salarial.
Essas são algumas das notícias mais importantes dos últimos dias sobre a crise do coronavírus.