Informação foi anunciada pelo governador Flávio Dino na manhã desta quinta-feira (9), em entrevista coletiva pela internet.
Subiu para 13 o número de mortes pelo novo coronavírus no Maranhão. A informação foi anunciada pelo governador Flávio Dino na manhã desta quinta-feira (9), em entrevista coletiva sobre novas medidas e as ações para prevenção e combate ao coronavírus no estado.
Além do novo registro de óbito no estado, o governador Flávio Dino ainda divulgou que, atualmente, o território maranhense contabiliza 292 novos casos do novo coronavírus
Durante a coletiva, o governador também falou sobre as medidas que serão adotadas para tentar conter o avanço da doença em São Luís e também no interior do estado. Entre elas, destaque para a prorrogação do decreto em relação a continuidade do fechamento do comércio no Maranhão que tem previsão de ser editado no próximo sábado (11).
Sobre o uso do medicamento cloroquina por pacientes infectados com o novo coronavírus, o governador enfatizou que o procedimento deverá ser acompanhado pela equipe médica e que esses deverão definir qual melhor método a ser desenvolvido durante o tratamento.
Cidades com casos registrados
O novo coronavírus agora atinge 13 cidades em todo o Maranhão. Sobre os casos ainda em investigação, o estado já possui 1627 pacientes com suspeita da doença, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
São Luís - 228 casos (11 óbitos)
São José de Ribamar - 21 casos
Paço do Lumiar - 09 casos (1 óbito)
Imperatriz - 05 casos
Timon - 02 casos
Açailândia - 01 caso
Cajapió - 01 caso
Colinas - 01 caso
Icatu - 01 caso
Raposa - 01 caso
Santa Inês - 01 caso
São Benedito do Rio Preto - 01 caso
Urbano Santos - 01 caso
Quarentena
Por causa da evolução no número de casos, a proibição de funcionamento de diversos comércios e estabelecimentos no Maranhão foi mantida por tempo indeterminado, mas, segundo o Governo do Maranhão, será reavaliada semanalmente.
A proibição de funcionamento afeta os seguintes segmentos:
Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres;
Templos, igrejas e demais instituições religiosas;
Museus, cinemas e outros equipamentos culturais, público e privado;
Academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares;
Lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada;
“Shopping center”, galeria/centro comercial e estabelecimentos congêneres, salvo quanto a supermercados, farmácias e locais que prestem
Serviços de saúde no interior dos referidos dos estabelecimentos;
Feiras e exposições;
Indústrias, excetuadas as dos ramos farmacêutico, alimentício, de bebidas, produtos hospitalares ou laboratoriais, obras públicas, alto forno, gás, energia, água, mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal, bem como respectivos fornecedores e distribuidores.
Ficar em casa é importante porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Um colapso causaria a diminuição drástica da capacidade do sistema de saúde em cuidar dos pacientes, o que aumenta a chance de óbitos por Covid-19 e também por outras doenças.
Cuidados
Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.
Fonte: G1-MA