Maranhão registra 13ª morte pelo novo coronavírus
Política
Publicado em 09/04/2020

Informação foi anunciada pelo governador Flávio Dino na manhã desta quinta-feira (9), em entrevista coletiva pela internet.

Subiu para 13 o número de mortes pelo novo coronavírus no Maranhão. A informação foi anunciada pelo governador Flávio Dino na manhã desta quinta-feira (9), em entrevista coletiva sobre novas medidas e as ações para prevenção e combate ao coronavírus no estado.

Além do novo registro de óbito no estado, o governador Flávio Dino ainda divulgou que, atualmente, o território maranhense contabiliza 292 novos casos do novo coronavírus

Durante a coletiva, o governador também falou sobre as medidas que serão adotadas para tentar conter o avanço da doença em São Luís e também no interior do estado. Entre elas, destaque para a prorrogação do decreto em relação a continuidade do fechamento do comércio no Maranhão que tem previsão de ser editado no próximo sábado (11).

Sobre o uso do medicamento cloroquina por pacientes infectados com o novo coronavírus, o governador enfatizou que o procedimento deverá ser acompanhado pela equipe médica e que esses deverão definir qual melhor método a ser desenvolvido durante o tratamento.

Cidades com casos registrados

O novo coronavírus agora atinge 13 cidades em todo o Maranhão. Sobre os casos ainda em investigação, o estado já possui 1627 pacientes com suspeita da doença, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

 

São Luís - 228 casos (11 óbitos)

São José de Ribamar - 21 casos

Paço do Lumiar - 09 casos (1 óbito)

Imperatriz - 05 casos

Timon - 02 casos

Açailândia - 01 caso

Cajapió - 01 caso

Colinas - 01 caso

Icatu - 01 caso

Raposa - 01 caso

Santa Inês - 01 caso

São Benedito do Rio Preto - 01 caso

Urbano Santos - 01 caso

Quarentena

Por causa da evolução no número de casos, a proibição de funcionamento de diversos comércios e estabelecimentos no Maranhão foi mantida por tempo indeterminado, mas, segundo o Governo do Maranhão, será reavaliada semanalmente.

A proibição de funcionamento afeta os seguintes segmentos:

Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres;

Templos, igrejas e demais instituições religiosas;

Museus, cinemas e outros equipamentos culturais, público e privado;

Academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares;

Lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada;

“Shopping center”, galeria/centro comercial e estabelecimentos congêneres, salvo quanto a supermercados, farmácias e locais que prestem

Serviços de saúde no interior dos referidos dos estabelecimentos;

Feiras e exposições;

Indústrias, excetuadas as dos ramos farmacêutico, alimentício, de bebidas, produtos hospitalares ou laboratoriais, obras públicas, alto forno, gás, energia, água, mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal, bem como respectivos fornecedores e distribuidores.

Ficar em casa é importante porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Um colapso causaria a diminuição drástica da capacidade do sistema de saúde em cuidar dos pacientes, o que aumenta a chance de óbitos por Covid-19 e também por outras doenças.

Cuidados

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Fonte: G1-MA

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