Tocantins: Adapec realiza sacrifício dos equídeos diagnosticados com mormo
Política
Publicado em 20/03/2020

Dois muares foram sacrificados como medida de contenção do foco e as propriedades rurais envolvidas estão interditadas

 

Em Formoso do Araguaia uma equipe da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) sacrificou os dois muares que foram diagnosticados com mormo, doença infectocontagiosa.  Na mesma ação, foram coletados sangue em 81 equídeos, presentes em oito propriedades rurais, para realização de exames, incluindo os locais considerados focos e nos demais por serem vínculos epidemiológicos.

 

 

“Todas as propriedades estão interditadas até que os resultados dos exames deem negativo para a doença, ou seja, os animais não poderão ser movimentados do local. As medidas visam a contenção da propagação da enfermidade que pode ser transmitida, inclusive ao ser humano”, explica o responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Raydleno Mateus Tavares.

 

O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, afirmou que a Agência está atenta na fiscalização, vigilância e no controle de trânsito. “O mormo é uma doença séria que causa prejuízos econômicos e pode ser letal ao homem. As nossas orientações quanto aos cuidados e riscos são constantes, mas precisamos da colaboração de todos para erradicarmos a doença do nosso Estado”, disse acrescentando que o produtor, em caso de suspeita do mormo em equídeos, deverá ligar imediatamente na Adapec pelo telefone 0800 63 11 22.

 

O Tocantins conta com aproximadamente 250 mil equídeos. Entre os anos de 2015, quando surgiu o primeiro caso da doença, até o momento, já foram registrados 39 animais positivos. Destes, 29 casos foram registrados em Formoso do Araguaia.

 

Mormo

 

O Mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares) e pode ser transmitida ao homem. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade, não existindo nem vacina e nem tratamento e a única forma de controle e prevenção é a eutanásia dos animais positivos.

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