Davinópolis: acusados da morte do prefeito ganham liberdade
Política
Publicado em 05/03/2020

 

O juiz da 2ª Vara Criminal, Marco Antônio Oliveira, concedeu nesta quarta (4) a liberdade provisória de José Rubem Firmo (PCdoB), apontado como mandante do assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, em novembro de 2018.

 

Rubem Firmo era vice-prefeito e, segundo a polícia, teria mandado matar Ivanildo para tomar o poder devido a promessas não cumpridas, como o pagamento de R$ 300 mil após a reeleição da chapa, além de Ivanildo não ter entregue a ele o controle político da Secretaria de Educação do município. Esses acordos teriam sido feitos a época da campanha, quando ambos buscavam a reeleição.

Ivanildo Paiva (PRB), prefeito de Davinopólis, foi morto em novembro de 2018

 

Além de Rubem, que estava preso, o juiz concedeu liberdade aos outros suspeitos de envolvimento no assassinato, a exemplo de Antônio José Messias, Francisco de Assis Bezerra Soares, José Denilton Feitosa Guimarães e Willame Nascimento da Silva

 

Na decisão, o juiz afirmou que não vislumbra conduta que venha subverter a ordem pública com a liberdade dos acusados, que não poderão se ausentar da comarca e serão monitorados eletronicamente por 100 dias. Todos também serão submetidos a júri popular.

 

Morte de Ivanildo Paiva

Corpo do prefeito Ivanildo Paiva foi encontrado próximo a sua fazenda em Davinópolis

 

O corpo do então prefeito Ivanildo Paiva foi encontrado na manhã do dia 11 de novembro de 2018, a cerca de 2 km da sede da sua fazenda, na zona rural do município. O sepultamento aconteceu na manhã do dia 13 de novembro, no Cemitério Campo da Saudade, em Imperatriz, a 626 km de São Luís.

 

 

Após as investigações, a polícia realizou oito prisões, incluindo do vice-prefeito, José Rubem, apontado como mandante do crime.

 

O presidente da Câmara de Vereadores de Davinópolis, Raimundo Nonato Martins (PRB), assumiu a prefeitura da cidade.

 

Além de José Rubem, no dia 11 de dezembro a polícia prendeu Francisco de Assis Bezerra Soares, conhecido como "Tita", que é policial militar no Pará e foi preso em Dom Elizeu. Também foram presos:

 

José Denilton Guimarães, conhecido como "Boca Rica", que é mecânico

Willame Nascimento da Silva, policial militar do Maranhão lotado em Grajaú

Jean Dearlen dos Santos, o "Jean Listrado", que é pistoleiro, segundo as investigações

Douglas da Silva Barbosa, de 22 anos, também foi preso por suspeita de participação no crime.

No dia 22 de dezembro, Carlos Ramiro se apresentou na delegacia com um advogado e ficou preso por força de um mandado de prisão relacionado ao caso.

No dia 27 de dezembro, o empresário Antônio José Messias foi preso em sua própria residência.

Empresário Antônio José Messias é apontado pela polícia como suspeito da morte do prefeito de Davinópolis.

Fonte: G1-Ma.

 

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