Vídeo só conclama o povo a apoiar Bolsonaro no dia 15. Simples assim!
Política
Publicado em 02/03/2020

Por Alexandre Garcia

Continua a celeuma em torno de uma suposta ameaça de Bolsonaro sobre o Congresso que estaria em um vídeo que teria sido enviado para alguns amigos dele. Só quem viu o vídeo – e eu vi – sabe que não tem nenhuma ameaça ao Congresso.

 

Não se fala em Congresso e sim em apoiar o presidente. Por isso, ele mandou para os amigos. Os eleitores de Bolsonaro estão convocados para uma manifestação para apoiá-lo.

 

Fazer manifestação é bom para a democracia, para que o eleitor não fique só ligado à urna e apareça somente na época das eleições, de dois em dois anos. É muito bom que o eleitor acompanhe, fiscalize, cobre e apoie o seu eleito, seja ele presidente da República, prefeito, governador, deputado federal ou estadual, senador, vereador. Isso faz parte da democracia.

 

Tem gente fingindo que o conteúdo é outro e ficam repetindo. Como o ministro de Hitler, Goebbels, recomendou: “repita uma mentira mil vezes que ela vira verdade”. Ou tentar induzir as pessoas, como eu acho que aconteceu, sem ter visto o vídeo.

 

No enunciado da pergunta dizia que o presidente Bolsonaro está ameaçando o Congresso. Diante dessa informação, as pessoas respondiam que isso é um absurdo. Só que esses não viram. Essa indução foi ensinado por Vladimir Lenin na Revolução Russa.

 

A manifestação do dia 15 de março é pacífica, portanto, não é nenhuma ameaça à democracia, ao contrário. Ameaça à democracia é tentar evitar manifestações pacíficas.

 

Do outro lado, o comitê Lula Livre está convocando manifestações que serão encabeçadas por Fernando Haddad. Elas vão começar em Porto Alegre no dia 5 de abril, no dia seguinte em Florianópolis e outra no dia 7 de abril, quando se completam dois anos do dia em que Lula foi preso.

 

Nada contra essa manifestação, isso é democracia. As pessoas acham que Lula foi preso injustamente e por isso vão se manifestar. Fala-se tanto em diversidade, mas não querem aplicar esse conceito em ideias.

 

As pessoas querem que haja uma ideia única, aquela da polícia do pensamento que é o politicamente correto e de outras ideias malucas que tentam impor. A pluralidade de ideias faz parte da dialética.

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