Medicação tem o objetivo de reduzir as infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório lactentes
Através de parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o município de Araguaína, o Tocantins recebeu, em fevereiro deste ano, o 3º Polo de Administração do Palivizumabe, medicamento de alto custo disponibilizado pelo Ministério da Saúde (MS), enviado para Assistência Farmacêutica Estadual, que faz a distribuição para os polos de aplicação por meio das Áreas Técnicas da Rede Cegonha e Saúde da Criança.
“A SES apoiou o município de Araguaína na implantação do polo, desde a elaboração do projeto, incluindo a capacitação dos profissionais nos dias 11 e 12 de Fevereiro de 2020, a construção do fluxo, a pactuação e aprovação do Projeto na Comissão Intergestores Regional (CIB) até a aplicação da dose que ocorreu na sexta-feira, 28, no Hospital Municipal de Araguaína Dr. Eduardo Novais Medrado”, relatou a superintendente de Políticas de Atenção à Saúde (SPAS) Juliana Veloso.
Ainda segundo Juliana, “a implantação do polo objetiva viabilizar o acesso dos pacientes da Região Macronorte e reduzir o absenteísmo dos recém-nascidos e crianças, devido a distância dos dois polos de aplicação já existentes, a saber, no Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos e no Hospital Infantil Público de Palmas (HIPP), ambos na Capital”.
O medicamento
O Palivizumabe tem como objetivo reduzir as infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório lactentes. É um medicamento destinado às crianças menores de seis meses de idade, principalmente prematuros e crianças menores de dois anos com doença pulmonar crônica da prematuridade e cardiopatas, as quais são mais propensas a desenvolverem infecções respiratórias mais graves.
A administração do palivizumabe consiste no máximo em cinco doses anuais, observando a sazonalidade de cada região do país. No Tocantins a época propícia para administração corresponde aos meses de janeiro a maio.
Aldenes Lima/Governo do Tocantins