Caminhonete de luxo apreendida após suspeito investigado no Tocantins ser preso no Pará
Divulgação/PCTO
Suspeito usava documentos falsos para se esconder e lavava dinheiro para manter padrão de vida, segundo a polícia
Um homem de 34 anos que estava foragido da Justiça no Tocantins foi preso em Ananindeua, no Pará. Ele é investigado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, roubo a bancos e outros crimes. Segundo a Polícia Civil, o suspeito é considerado um dos principais líderes do tráfico de droga no Tocantins. Outras duas pessoas também foram presas por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo.
Os nomes dos presos não foram divulgados, por isso a reportagem não conseguiu contato com a defesa.
A operação aconteceu no sábado (16), quando foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva em desfavor do suspeito. Conforme a polícia ele se apresentava como corretor de veículos, usava documentos falsos para se esconder e levava vida de luxo no Tocantins, Pará e Maranhão.
"Ele é apontado como um dos principais líderes do tráfico de drogas no Estado, utilizando artifícios ilícitos para expandir sua atuação e manter uma vida de luxo", explicou o titular da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, Afonso Lyra.
Polícia apreendeu documentos falsos utilizados por suspeito de ser um dos principais líderes do tráfico de drogas no Tocantins — Foto: Divulgação/PCTO
Durante a ação foram apreendidos sete quilos de substâncias análogas à cocaína, três veículos importados, incluindo uma caminhonete de luxo, armas, munições, celulares e outros itens de valor.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Antonio Onofre Oliveira, o suspeito lavava dinheiro para manter ostentação. "Não apenas liderava o tráfico de drogas, mas também utilizava meios ilícitos para lavar dinheiro e manter uma vida de ostentação, desafiando as autoridades".
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Ananindeua (PA) e São José do Ribamar (MA), com apoio da Polícia Civil de casa estado.
O suspeito foi encaminhado à sede da DENARC em Belém (PA) e está a disposição do Poder Judiciário do Pará e do Tocantins, que deve decidir sobre seu recambiamento ao estado.
