O ex-presidiário Claudemir Júlio Lima, o “Sombra”, já havia recebido várias ameaças e na manhã desta quinta (7), o ato foi consumado. Enquanto a mulher sai para ligar a bomba d’água, executores a abordaram e entraram no quarto, matando a tiros a vítima
Fonte: Diário do Pará
A Superintendência de Polícia Civil do Sudeste Paraense vai investigar um crime que chamou a atenção da comunidade de Marabá no sudeste paraense, cedo, na manhã desta quinta-feira (7) no município.
Cedo, por volta das 7h da manhã desta quinta-feira, policiais militares lotados no 34º Batalhão de Polícia Militar, à frente do major Edson, atenderam a uma ocorrência dando conta que um homem havia sido assassinado.
Quando os militares chegaram ao endereço, na rua São Francisco, número 2106, bairro Cidade Nova, constaram que havia um corpo e que foi identificado como sendo do ex-presidiário Claudemir Júlio Lima, conhecido como “Sombra”. Ele foi crivado de balas, todas atingiram o tórax.
A dona de casa Felisbela Tavares Lima Neto confirmou aos policiais militares que “Sombra” estava sendo ameaçado por membros de uma facção rival, ou seja, o homem estava com os dias contados, o que de fato aconteceu.
De igual modo, a esposa da vítima Estela Regina Farias de Sousa confirmou que o marido estava sendo ameaçado de morte, inclusive mostrou aos policiais em seu aparelho celular, os vídeos dos membros do PCC fazendo as ameaças.
Claudemir Júlio Lima respondia processo por tráfico de drogas na 2ª Vara Criminal em Marabá, sendo preso em novembro de 2022 e solto em fevereiro de 2023
O cumprimento das ameaças se deram então nesta quinta. Ainda de acordo com a mulher, nesta quinta-feira, cedo, quando ela saiu para ligar a bomba no quintal da casa, se deparou com dois homens que estavam escondidos no local, sendo que estes dois homens invadiram a casa e mataram o “Sombra” com vários tiros.
As equipes do IML, assim investigadores da Divisão de Homicídios de Marabá estiveram no palco do crime para os procedimentos de praxe, mas pela riqueza de detalhes o crime está praticamente esclarecido, restando apenas a identificação e prisão dos acusados. (Com apoio de Edinaldo Sousa)