Em 2019, o empresário foi preso por não pagar a pensão alimentícia com débito no valor de R$ 44 mil
Fonte: Meio Norte
O empresário Robervani Lima Machado Ferro, proprietário de uma rede de pizzaria na zona Leste de Teresina (PI), foi condenado a mais de vinte e dois anos de prisão nesta quinta-feira (22) acusado de estuprar o próprio filho. No entanto, ele encontra-se foragido. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa da família da vítima, Hemington Frazão.
O crime ocorreu em 2015. Na época, de acordo com denúncia feita pela mãe, os abusos aconteceram quando o filho do casal tinha apenas 3 anos, e a criança começou a apresentar mudança no padrão de comportamento, passando a adotar brincadeiras de cunho sexual. Nesse momento, a mãe passou a levá-lo ao psicólogo, que a orientou a afastá-lo de todas as pessoas do seu convívio e iniciar uma investigação policial.
Dono de pizzaria de Teresina está foragido após ser condenado por estupro | FOTO: Reprodução
O caso foi levado para Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, foi aberto um inquérito policial e o crime foi comprovado através de exame de corpo de delito. Ainda segundo relatos da denunciante, o ex-companheiro passou a ameaçá-la de morte e foi então formalizada a denúncia, sendo comprovado o crime de estupro cometido pelo próprio pai da criança.
“Julgo procedente a denúncia para condenar o acusado, antes qualificado, na pratica do crime de estupro de vulneravel, cometido por tres vezes, em continuidade e concurso formal”, diz o trecho da decisão.
Trecho da decisão obtida pela reportagem pelo advogado | FOTO: Divulgação/Hemington Frazão
Em 2019, o empresário foi preso por não pagar a pensão alimentícia com débito no valor de R$ 44 mil. Ele também já foi condenado a 20 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável contra o próprio filho, com decisão de junho de 2018.
A condenação definitiva foi proferida em sentença assinada pelo juiz Thiago Carvalho Martins, titular da 5ª Vara Criminal de Teresina, “fixando a pena definitiva em 22 (vinte e dois) anos, 02 (dois) meses e 06 (seis) dias de reclusão, em regime inicial fechado”.
"Não se apresentou e nem vai. Não sabemos do paradeiro há muito tempo", enfatizou o advogado Hemington Frazão à reportagem.