Governador deixará o país por dez dias, e só tomará decisões após período de férias
Por Gilberto Léda/Coluna 'ipolítica' do imirante
SÃO LUÍS - O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), parte na semana que vem para uma viagem em família. Ele passará dez dias fora do país, de férias.
Nesse período, entre 11 e 21 de janeiro, estará no comando do Estado o vice-governador, Felipe Camarão (PT).
Quando retornar, o socialista precisará se debruçar sobre, pelo menos, três indefinições no primeiro escalão do seu governo.
A primeira delas é decorrente, ainda, do desembarque do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) do seu grupo. O comunista deixou a Representação Institucional do Maranhão em Brasília (Rebras) no final do mês de novembro, e, até agora, ainda não tem substituto.
Uma segunda indefinição decorre da nomeação do atual procurador-geral do Estado, advogado Rodrigo Maia, para uma vaga de juiz eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) na categoria jurista.
À reportagem no fim do mês passado, o próprio Brandão também já havia antecipado que só trataria deste caso em janeiro.
A terceira indefinição está na Secretaria de Estado da Mulher. A titular do cargo, deputada estadual Abigail Cunha (PL), decidiu retornar à Assembleia Legislativa para apresentar suas emendas ao Orçamento 2024. Mas não tem mais pretensão de voltar ao posto no Executivo.
Com isso, está fora do mandato o primeiro suplente do PL, deputado Pará Figueiredo.
O governador estuda uma articulação para garantir ao aliado uma nova cadeira no Legislativo. Uma possibilidade seria a escolha do deputado Cláudio Cunha (PL) para uma pasta no governo. “Sou soldado”, disse o parlamentar, quando questionado sobre se ele assumiria um cargo de secretário.
O governador, contudo, garante que, sobre esse assunto, também não há “nada definido”.