O advogado Vinícius Borba, representante legal de alguns produtores rurais da área, levanta sérias dúvidas sobre a legalidade e transparência desse processo
Por Vinícius Soares
Na região de Ituna-Itatá, especificamente nos municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no estado do Pará, uma crescente tensão vem tomando conta dos produtores rurais locais.
A causa desse embate é a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de iniciar o confisco de caminhões boiadeiros na área.
Os produtores rurais, preocupados com o bem-estar de seu gado e visando a evitar prejuízos econômicos, haviam feito um apelo ao Ibama para autorizar a retirada voluntária do gado de suas propriedades.
A ideia por trás dessa solicitação era evitar gastos públicos e eventuais desgastes na relação entre as partes envolvidas. No entanto, para surpresa dos produtores, o Ibama negou o pedido de retirada voluntária, sem fornecer explicações detalhadas sobre a decisão.
Essa ação do Ibama e da PRF gerou um clima de tensão na região, com diversos produtores questionando as motivações por trás dessa negativa. O advogado Vinícius Borba, representante legal de alguns produtores rurais da área, levanta sérias dúvidas sobre a legalidade e transparência desse processo.