Menina de 12 anos é baleada em Teresina por PMs do Maranhão e perde parte do intestino
Policial
Publicado em 29/08/2023

A vítima é irmã da cantora piauiense Aline Conrado, ex-participante do programa The Voice Kids.

 

Com informações do G1-PI

De acordo com informações do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o caso aconteceu durante uma abordagem irregular da PM-MA.

 

MARANHÃO - Policiais militares do Maranhão são suspeitos de balearem uma menina de 12 anos, atingida por disparos no abdômen na madrugada do último sábado (27), em Teresina. De acordo com informações do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o caso aconteceu durante uma abordagem irregular da PM-MA.

 

A vítima do crime foi identificada como irmã da cantora piauiense Aline Conrado, ex-participante do programa The Voice Kids. Após a ser atingida, a menina foi levada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde está internada após perder parte do intestino.

 

O coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, afirmou que a vítima estava em um carro com a família o pai, a mãe e a irmã. retornado do município de Timon, no Maranhão, onde a irmã da menina atingida havia realizado uma apresentação musical. As investigações apontam que a família começou a ser seguida pelos policiais, e nas proximidades do cruzamento entre as avenidas José Francisco de Almeida Neto e a Dep. Paulo Ferraz, trecho urbano da BR-343 em Teresina, a criança foi baleada.

 

O coordenador do DHPP explicou que os policiais estavam em busca de suspeitos de matarem o sargento Francisco Machado de Carvalho Júnior, também da Polícia Militar do Maranhão, que foi morto na sexta-feira (25) à tarde, em frente a uma lanchonete na Avenida Barão de Gurgueia, Zona Sul de Teresina.

 

"Eles estavam tentando localizar e prender os matadores do sargento, mas realizaram essa abordagem que não seguiu os protocolos e acabaram baleando a criança e o pai dela", disse Baretta.

 

O pai da menina também foi atingido por um dos tiros, que pegou de raspão na cabeça. "Os policiais foram identificados e abrimos um inquérito do caso. Assim como no caso do sargento, o DHPP está trabalhando desde o início para dar uma resposta à sociedade", afirmou o delegado.

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