Polícia Civil pediu medida protetiva e exames periciais para criança e tenta localizar suspeito de 38 anos, que fugiu após ser descoberto pela mulher
A Polícia Civil abriu um inquérito nesta sextafeira, 18, para apurar o crime de estupro de vulnerável praticado por um homem de 38 anos contra uma enteada dele, uma criança de 12 anos.
O suspeito é um auxiliar de escritório, identificado pelas inicias A.C.D.C.L. que disputou as eleições para a Câmara Municipal em 2020, mas alcançou apenas 107 votos e ficou na suplência pelo PSL.
A mãe da vítima, uma autônoma de 35 anos, procurou a delegacia no dia 16 de agosto e contou ter flagrado o homem, que é seu exmarido e padrasto da criança, na cama com a vítima na madrugada do dia 14 de agosto, no bairro Portal do Lago, em Augustinópolis, extremo-norte do Estado.
Também disse que o homem fugiu assim que ela o viu com a filha. A mãe procurou a Polícia Militar, que realizou buscas nas proximidades, mas não encontrou o suspeito. A delegada Daniela Juliane Caldas da 2ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (2° DEAMV) de Augustinópolis requisitou exames periciais e expediu mandado de intimação para o suspeito.
A autoridade policial também pediu a oitiva de um filho do suspeito e solicitou medida protetiva à justiça.
Conforme o processo, o suspeito deve ser afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. A delegada também pede que o suplente seja proibido de se aproximar e de ter contato com a vítima, familiares, testemunhas, denunciantes ou com a noticiante e de frequentar determinados locais para preservar a integridade física e psicológica da vítima.
Até a publicação da matéria, não havia a confirmação da prisão do suspeito e nem da concessão das medidas pela escrivania de Augustinópolis.
Fonte: Jornal do Tocantins