Ex-prefeito vê perseguição política na operação da PF que o investiga por fraude e superfaturamento
Política
Publicado em 17/08/2023

Ronaldo Dimas (PL) afirma que acusações são um “completo absurdo” e que seus atos enquanto ex-prefeito de Araguaína ocorreram “dentro da legalidade e observaram os bons princípios”

 

O ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PL) , investigado na Operação Trailhawk da Polícia Federal que investiga irregularidades Operação ocorreu na manhã de quinta-feira, 17, em Araguaína em contratos firmados com a Prefeitura de Araguaína entre 2014 e 2021, vê a operação como "banalização midiática e a clara perseguição política".

 

O ex-gestor afirma ser alvo de "ilações sem qualquer sentido, com absoluta ausência de indícios" e também acredita que "há setores influenciados pela política" que querem "rotular" a gestão que durou oito anos.

 

Na manhã desta quinta-feira, 17, policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão para apurar direcionamentos de procedimentos licitatórios e superfaturamento em contratos, que, segundo o gestor, é um “completo absurdo”.

 

“Ambas contratações ocorreram dentro do que rege a lei, inclusive com valores totalmente compatíveis ao mercado e até mesmo abaixo do que pagam outros órgãos públicos”, afirma em nota.

 

A investigação apurou que Ronaldo Dimas recebeu um carro de luxo da empresa contratada pelo município, a locadora Vitor Car. Este carro seria o suposto pagamento de vantagem indevida em decorrência de fraude a licitação e superfaturamento em contratações feitas entre 2013 e 2020, conforme publicado pelo G1.

 

Para Dimas, a operação “tenta fazer ligação entre as locações de veículos realizadas pela Prefeitura de Araguaína e um dos veículos locados para a pré-campanha a governador”, mas defende que seus atos ocorreram “dentro da legalidade e observaram os bons princípios, como os de economicidade, qualidade e respeito à coisa pública”.

 

Ele também explica em nota que o referido carro foi alugado de forma legal e os pagamentos ocorreram “mediante nota fiscal, via transferências bancárias, com comprovações feitas no processo anterior, e devolvido à locadora antes mesmo da eleição, o que derruba qualquer tese de vantagem ilícita”.

 

Ronaldo Dimas finaliza a nota dizendo que buscará opções “necessárias para responder a esses abusos e injustiças que estão cometendo comigo”. 

 

Jornal do Tocantins

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