(Foto: Marcos Sandes/Ascom Araguaína)
Familiar disse na delegacia que Rafael da Cunha, 32 anos, também era paciente do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), tinha desentendimentos com vizinhos e há um mês recebeu ameaça de morte por amassar um carro
Por Jornal do Tocantins
Rafael Souza da Cunha, 32 anos, morreu na noite de sexta-feira, 28, vítima de disparos de arma de fogo na porta de sua casa, na Rua Primavera, loteamento Planalto em Araguaína. Segundo o irmão, um arte- finalista de 35 anos, a vítima fazia acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) por problemas psicológicos e possuía esquizofrenia.
O irmão da vítima contou na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil (CAPC5ª) de Araguaína que dormia na sua casa, localizada nos fundos do imóvel da família, quando acordou ao escutar tiros e depois gritos de sua mãe e seu irmão.
Ao chegar na frente da casa, viu o irmão baleado, caído no chão na área da casa e, ao lado, sua mãe, aos prantos. Nesse momento, tentou conter a mãe com a ajuda da sua esposa e de uma vizinha. Em seguida, ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e para a Polícia Militar (PM).
Segundo a declaração do arte-finalista, a vizinha e a mãe lhe contaram que após escutar os tiros, viu um homem correndo com um capacete na cabeça. No relato do irmão, a família acredita que o autor efetuou o primeiro disparo enquanto Rafael estava na calçada, e os demais na varanda da residência, momento em que tentava correr para se abrigar.
O irmão declarou que Rafael da Cunha era paciente no CAPS, por problemas psicológicos e diagnosticado com esquizofrenia. Devido aos problemas psicológicos, a vítima tinha muitos desentendimentos com alguns vizinhos.
Um dos desentendimentos ocorreu há cerca de um mês, quando Rafael da Cunha amassou o carro de um vizinho. Segundo o irmão, um familiar do proprietário do veículo o ameaçou: "Esse cara merece morrer. Nós vamos matar ele".