Editorial: Imperatriz, destruída!
Política
Publicado em 24/03/2023

 

Avenida João Palmeiras que liga vários bairros ao Centro: quase intrafegável

 

Segunda maior cidade do Maranhão sofre com falta de gestão e inverno rigoroso

 

Por: Carlos Leen

Um dos programas de rádio mais ouvidos da região tocantina, o Rádio Alternativo, apresentado pelo locutor Arimatéia Jr recebe diariamente áudios de seus ouvintes via whatsAp para serem lidos no ar.  De cada dez participações, dez reclamam da qualidade da infraestrutura das ruas e logradouros públicos na cidade. 

 

Pelas feiras livres, ruas e redes sociais as manifestações de tristeza pela situação, além da revolta, emergem no consciente coletivo da população.

 

Não se trata de sensacionalismo. Imperatriz sofre atualmente com as péssimas condições de infraestrutura, em meio a uma gestão pública ineficiente e um inverno rigoroso. 

 

Os problemas são evidentes por toda a cidade, com buracos, crateras, lama e poças d'água tomando conta das vias, tornando o trânsito caótico e colocando em risco a segurança dos motoristas e pedestres.

 

O descaso não é novo, porém no inverno fica insuportável. 

 

Os problemas se agravaram nos últimos anos devido à falta de investimentos adequados na manutenção e recuperação dos logradouros e vias. 

 

O resultado é um cenário desolador de ruas esburacadas e cheias de lama, que se tornam ainda mais perigosas durante as chuvas, quando a buraqueira é coberta pelas águas, mais frequentes e intensas.

 

Além da questão da segurança, a situação também têm um impacto negativo na economia local, já que a dificuldade do transporte de mercadorias prejudica o acesso aos estabelecimentos comerciais. Os moradores da cidade sofrem com os transtornos causados pela dificuldade em deslocamento, tornamdo o dia a dia mais difícil.

 

A problemática chegou a tais proporções que a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz marcou uma reunião com o poder público municipal. Algo inédito em termos de pauta para a entidade.  O prefeito Assis Ramos esteve presente e ouviu a preocupação da classe empresarial.

 

Em sua abordagem, o presidente da ACII, João Lira, discorreu sobre o propósito da reunião e apontou a Infraestrutura como um dos principais pontos para discussão. “Nosso objetivo é discutir a cidade juntamente com órgãos do setor produtivo e outras instituições que representam as classes e os seguimentos da economia. Imperatriz requer, nesse momento, uma discussão ampla, não só das entidades empresariais, mas das instituições que representam a sociedade civil. Para dialogarmos juntos com a gestão pública municipal, a respeito da situação atual da saúde e da infraestrutura, para que se torne uma cidade atraente para se morar e investir”.

 

Não obstante, o prefeito Assis Ramos tem se mostrado impotente: “Precisamos de mais força, tanto política, como das associações para levar não só ao governo estadual, mas ao federal, as reivindicações da nossa sociedade”, frisou ele durante a reunião. 

 

Dirigentes do Comércio e Indústria de Imperatriz convocaram o prefeito Assis Ramos no inicio de março.

 

A grande pergunta é: Como chegamos neste ponto e como poderemos sair dessa situação?

 

É preciso que a gestão pública assuma a responsabilidade pela má condição das ruas e tome medidas concretas para melhorar a infraestrutura da cidade. A população espera por investimentos em pavimentação, drenagem e manutenção das vias.

 

Governo do Maranhão

 

O governador Carlos Brandão anunciou, durante solenidade de posse dos novos secretários, que o Governo do Estado irá asfaltar 50 quilômetros de ruas e avenidas em Imperatriz. Na ocasião, Brandão afirmou que estará presente no município para acompanhar o início das obras. 

 

Porém uma dúvida paira na mente de alguns vereadores da cidade. O governo do Maranhão irá executar a obra ou passará os recursos para a prefeitura fazer? Na avaliação destes o prefeito perdeu as condições políticas e de credibilidade para tal feito. 

 

Ao finalizar esta matéria, é importante ressaltar a importância da melhoria da infraestrutura em nossa cidade. Como foi destacado anteriormente, a falta de investimento nessa área pode trazer consequências negativas para a qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento econômico local.

 

Para solucionar essa questão, é preciso que as autoridades governamentais, empresários e a sociedade em geral trabalhem juntos em prol deste objetivo comum.

 

Em tempo: Os 50 quilômetros de asfalto serão executados pelo próprio Governo do Estado, é o que garante uma fonte nossa, de dentro da AGEMSUL , e que não quis se identificar.

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