Ele teria se afogado enquanto brincava com colegas no rio
Afogamento é a segunda maior causa de mortes de crianças, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático. No Pará, somente em janeiro deste ano 12 pessoas morreram vítimas de afogamento.
Uma criança de apenas 8 anos morreu na tarde deste sábado (11), enquanto brincava com os colegas no Rio Tocantins. O caso ocorreu em Tucuruí, no sudeste do estado.
A tragédia teria ocorrido por volta das 17h, quando Lucas Pinto Cardoso estava brincando com outros amiguinhos de pular de uma área chamada de “paredão” para dentro do rio.
Em um dado momento da brincadeira Lucas pulou e não retornou a superfície. Desde então as buscas foram iniciadas. O corpo do menino foi encontrado por volta das 21h, por uma equipe de mergulhadores do corpo de bombeiros.
O cadáver foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde passaria por necropsia.
Números
Em 2022, durante o mesmo mês, o Pará contabilizou 17 ocorrências de afogamento. Já o registro total do último ano foi de 231 afogamentos, segundo dados divulgados no último dia 30 pelo Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.
O afogamento normalmente ocorre de maneira rápida e silenciosa. Pode acontecer em um breve momento em que a criança encontra-se sem supervisão. Em apenas dois minutos submersa, a criança perde a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.
Por isso, confira algumas dicas de prevenção:
-Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo;
-Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso;
-O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento;
-Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (SAMU: 192; Corpo de Bombeiros: 193);
-Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;
-Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;
-Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;
-Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.
Com informações Portal Energia