Funcionários foram rendidos e presos dentro de um quarto
Por Joselita Matos do ''AFNotícias''
Oito pessoas foram presas em Anápolis (GO) e em Brasília (DF), neste domingo (29/01), durante uma ação integrada entre forças policiais de Goiás e Tocantins, após assaltarem uma fazenda em Talismã, na região sul do estado tocantinense, e roubarem defensivos agrícolas no valor de R$ 780 mil. Os criminosos fizeram os funcionários da fazenda de reféns para o roubo.
De acordo com a Polícia Militar, os criminosos fazem parte de uma quadrilha especializada em roubar defensivos agrícolas em âmbito interestadual e utilizavam até rádios comunicadores durante os crimes.
Cinco suspeitos foram presos em Anápolis e os outros três em Brasília, com apoio do helicóptero da PMDF, e dois foram mortos em confronto com a polícia, um na Bahia e outro em Goiás.
Conforme a PM, os criminosos são de três estados, sendo seis do Paraná, um de Minas Gerais e outro do Pará. O grupo já tem passagens por roubo de carga de agrotóxico e assalto a agência bancárias.
A AÇÃO CRIMINOSA
O crime aconteceu na noite desse sábado (28), por volta das 22h, na fazenda Bartira, em Talismã (TO). Cerca de três a cinco homens encapuzados chegaram a pé no local, armados com revólver e pistolas, usando luvas, e obrigaram o gerente e os funcionários a fazerem a retirada do veneno para fora do barracão onde estava alojado. Depois, prenderam-nos em um quarto sem celular.
Os criminosos saíram da fazenda por volta das 3h da manhã de domingo, levando os defensivos agrícolas O gerente e os outros funcionários só conseguiram sair do quarto por volta das 6h e acionaram a polícia.
Após o compartilhamento de informações entre a 7ª CIPM, 4º BPM, PRF e PMGO, os policiais conseguiram localizar cinco ladrões que estavam em um caminhão e uma picape, com os produtos roubados na fazenda, além de pneus e roupas usadas na ação.
Os indivíduos foram encaminhados para a Delegacia Central de Anápolis e autuados em flagrante pelo crime de roubo a defensivos agrícolas. Durante a apreensão constatou-se que a carreta era adulterada.
As informações foram compartilhadas com a Delegacia Agro, que está reunindo outras informações de roubos anteriores para chegar aos demais integrantes do grupo.