Formatura de ensino médio é realizada para custodiados da Unidade Penal
Policial
Publicado em 06/11/2021

A solenidade de formatura, organizada pelo Colégio Estadual Silva Dourado, teve a participação de representantes do Poder Judiciário, Forças de Segurança, Prefeitura de Arraias (TO) e equipe da Diretoria Regional de Ensino da Seduc

A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), em parceria com a Secretaria da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), realizou a formatura de ensino médio para seis custodiados da Unidade Penal de Arraias nesta sexta-feira, 5. A solenidade de formatura, organizada pelo Colégio Estadual Silva Dourado, teve a participação da gerente de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso, Renata Duarte, além de representantes do Poder Judiciário, Forças de Segurança, Prefeitura de Arraias e equipe da Diretoria Regional de Ensino da Seduc.

O custodiado G.A., foi um dos formandos que participou da cerimônia vestido com beca de formatura. Ele disse que esta conquista “representa um novo começo, uma nova porta se abrindo. Àqueles que pensam que não tem mais jeito ou que está velho para estudar, saiba que tudo é possível para quem tem força de vontade, é uma nova chave que Deus entregou nas nossas mãos”, afirmou.

Para o chefe da Unidade Penal, Myller Bispo, explica que a educação é uma ferramenta de reinserção social. “A assistência educacional dentro da Unidade Penal é de suma importância não só para aqueles que estão submetidos à pena restritiva de liberdade, mas também para toda a sociedade, uma vez que, inserindo conhecimento para essas pessoas, torna-se mais eficaz o retorno dela ao convívio social. Além de ofertar novos horizontes e oportunidades, como já é o caso de alguns custodiados que conseguiram alcançar a faculdade e hoje são pessoas que buscam construir novos caminhos”, frisou.

A professora de Educação Física e Projeto de Vida do Colégio, Margareth Oliveira, organizou a formatura dos custodiados e falou do momento vivenciado no evento. “Organizei essa formatura segundo a tradição para que eles se sintam valorizados e percebam que são capazes de serem reinseridos na sociedade e mudar de vida. A educação transforma vidas e dignifica o homem e quando sentem que estamos educando com amor, há um retorno positivo, como um aluno que disse que esse era o primeiro passo para ele se tornar um juiz e mostrar para as pessoas que vai mudar de vida”, concluiu a professora.

Lauane dos Santos/Governo do Tocantins

 

 

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