Homem é preso em Goianésia acusado de estuprar as cinco filhas
Policial
Publicado em 16/04/2021

Polícia Civil cumpriu mandado de prisão contra ele, expedido pela Comarca do município

 

Um homem de 51 anos foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (14), acusado de ato libidinoso contra as cinco filhas, delito com materialidade confirmada por laudos periciais. A Delegacia de Goianésia do Pará, na região sudeste, cumpriu mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável contra o acusado.

 

“O acusado já era investigado pelo mesmo crime praticado em desfavor de suas filhas, com idades entre 4 e 13 anos. Ao tomarmos conhecimento que estava em uma região rural, foi solicitada à Comarca a prisão, no que foi expedido e cumprido nas primeiras horas de (ontem) hoje", disse o delegado Melquesedeque Ribeiro. A prisão ocorreu em uma área rural a 65 km de Goianésia.

 

O preso foi encaminhado à Unidade de Polícia para procedimentos penais e logo após foi levado à cadeia pública de Tucuruí. A Polícia Civil do Pará informa que, em 2019 foram registrados 1.140 casos de estupro. Em 2020, o número ficou em 932 casos. De janeiro até 14 de abril deste ano, foram 860 casos.

 

Para Cristina Maria Bastos, da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (Deaca), por conta da pandemia da Covid-19 crianças passaram a ficar longe da escola e de outros ambientes sociais, se tornando mais vulneráveis e indefesas.

 

“Por conta da pandemia há o aconselhamento do isolamento social. Com o resguardo domiciliar houve várias notificações de casos de maus-tratos e abuso de crianças e adolescentes”, informou a delegada, acrescentando que “a maior parte dos casos de violência contra crianças e adolescentes ocorre dentro do lar. É nesse ambiente que a vítima é maltratada, violentada e às vezes chega à morte”.

 

A Polícia Civil do Pará recebe e investiga denúncias de estupro de vulneráveis. Quem desconfiar ou presenciar uma agressão ou abuso sexual deve denunciar imediatamente.

 

No Disque Denúncia 181 a identidade do denunciante e denunciado é preservada. Também o registro pode ser feito por meio da tecnologia Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima), da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), ou na Delegacia de Polícia mais próxima.

 

Fonte: O liberal

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