Pesquisas científicas envolvendo a Covid-19, projetos de infraestrutura e até o funcionamento de universidades estarão ameaçados diante dos cortes nos orçamentos dos ministérios. As próprias pastas alertaram o governo sobre os impactos e têm formalizado reclamações sobre as reduções previstas de recursos.
Na outra ponta, o Ministério da Defesa conseguiu aumento de R$ 2,2 bilhões em sua estimativa orçamentária. O governo avalia até adiar o Censo 2020, que seria realizado no ano que vem, para atender os militares.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu que há uma “briga enorme” em torno do Orçamento e disse que “cada vez mais diminui o montante”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sinalizou que haverá resistências no Congresso a uma proposta em que a Defesa tenha mais recursos que a Educação.
Hoje, Maia e Bolsonaro têm agendado café da manhã juntos.
Em foco: na contramão dos cortes do seu próprio orçamento, o Ministério da Educação quer abrir mão de R$ 55 milhões para direcionar recurso à Defesa e dobrar os gastos com o programa de escolas comandadas por militares.
Fonte: O Globo