Por Joao Carlos Rodrigues

A morte do jovem engenheiro Evandro Werner Campelo Farias repercutiu de forma intensa nas redes sociais em Marabá. Desaparecido desde as 7 horas da manhã da segunda feira (16), quando saiu para visitar uma obra no bairro São Félix, o corpo do engenheiro foi encontrado dentro de sua picape, em uma área isolada do Residencial Delta Park, localizado na Rodovia Transamazônica, sentido Rio Araguaia.

Tão logo circulou a notícia que o engenheiro foi encontrado, equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil isolaram a área onde o veículo estava estacionado, ainda com o motor ligado. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) removeram o corpo no fim da manhã, mas nada ainda foi divulgado sobre a causa da morte de Evandro Farias.

Profissionais de imprensa que estiveram no local antes da remoção do corpo relataram que havia vestígios de sangue dentro da picape, que continuava com os vidros fechados e trancada por dentro.

Segundo o jornal Correio, em seu site, a esposa de Evandro Werner Farias, a advogada Liliane Costa, disse que o marido saiu da casa dos pais dela, em Rondon do Pará, na madrugada de segunda feira (16).

Submetido a tratamento de saúde por causa de problemas renais, Evandro ainda não teria sido liberado pelo médico para trabalhar, de acordo com o relato. Mas, mesmo assim, estava retomando aos poucos suas atividades. Nos últimos dias, ele estava muito fragilizado física e emocionalmente.

O engenheiro teria viajado de van, no trajeto entre Rondon e Marabá. Em seguida, passou no escritório para pegar a caminhonete, não tendo sido mais visto depois disso. Os celulares dele também teriam permanecido desligados desde o momento em que embarcou em Rondon do Pará.

Somente há pouco, no início da noite, o corpo de Evandro Werner Campelo Farias foi liberado pelo IML. O velório está começando neste momento, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro Novo Horizonte. (Imagens: Evangelista Rocha/Correio e Facebook.)