O Estado do Maranhão ficou em 5º lugar no ranking nacional no que tange a coleta de DNA de presos condenados
Com informações da SSP
Durante uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (5), em Brasília, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), apresentou um relatório informando que o Brasil alcançou a meta de coletar 65 mil perfis genéticos de criminosos em 2019.
Os dados foram apresentados pelo Ministro Sergio Moro, o coordenador da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Guilherme Jacques, o diretor técnico da Polícia Federal, Fabio Salvador e Ronaldo Carneiro, coordenador –substituto do Comitê Gestor da RIBPG.
O Estado do Maranhão ficou em 5º lugar no ranking nacional no que tange a coleta de DNA de presos condenados, ficando apenas atrás dos estados de Pernambuco (1º), São Paulo (2º), Goiás (3º) e Rio Grande do Sul (4º).
A partir de agora, o Maranhão possui um dos maiores bancos genéticos do país, o que deve auxiliar na elucidação de vários crimes.
Tal conquista foi atribuído aos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto de Genética de Forense (IGF), que foi inaugurado em outubro de 2016, se tornando um dos maiores do país, contendo tecnologia de ponta, de automação, compatíveis com os laboratórios nacionais e internacionais.
“Em números, o Maranhão coletou 4.600 vestígios de perfis genéticos de condenados por crimes hediondos que foram inseridos ao banco nacional, ultrapassando a meta estabelecida que era de 4.525.
No ano passado foram coletados 900 perfis genéticos”, frisou o Diretor do IGF-MA, Américo Carlos Fernandes.
O Banco de Perfis Genéticos é uma rede integrada com os vários estados, onde contendo os dados dos condenados, existe grandes chances de resoluções de crimes.
No início de 2019, o país tinha coletado apenas 7 mil perfis genéticos da população carcerária, finalizando com 67 mil, cuja a meta seria de 65 mil.
“Com a decisão do Governador Flávio Dino e do Secretário de Segurança Pública Jefferson Portela em mudar a situação da segurança pública do nosso Estado, planejamos e trabalhamos ativamente no instituto.
Hoje o IGF está em condições de oferecer apoio cientifico na realização de exames periciais de natureza criminal a outros estados”, ressaltou Miguel Alves, Superintendente de Polícia Técnico –Cientifica (SPTC).