O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (27) a criação do programa Médicos pelo Brasil, lançado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A iniciativa vai levar 18 mil médicos a regiões mais carentes do país, além de formar especialistas em prevenção e acompanhamento de doenças mais frequentes nos brasileiros, como diabetes e hipertensão.
Agora, o texto da Medida Provisória enviada pelo Governo do Brasil ao Parlamento segue para sanção.
É uma vitória para os brasileiros, principalmente, para o que chamo de ‘Brasil Profundo’, que são aqueles lugares mais distantes, de maior vulnerabilidade social e que, portanto, mais precisam do SUS. O Médicos pelo Brasil é um programa de apoio, suporte e investimento chegando até as pessoas que mais precisam”, comemorou o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
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O programa Médicos pelo Brasil foi lançado pelo Governo Federal em agosto deste ano, em substituição gradual ao projeto Mais Médicos. Das 18 mil vagas previstas, cerca de 13 mil são em municípios distantes dos centros urbanos ou pequenos, enquanto 5 mil vagas são para as equipes de Saúde da Família que tem parcela significativa de pessoas que recebem benefícios sociais ou ganham até dois salários mínimos de aposentadoria, inclusive em grandes centros urbanos. Além desses, os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e comunidades ribeirinhas também foram beneficiados.
Em comparação ao projeto Mais Médicos, a nova estratégia ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta desses profissionais em municípios onde há os maiores vazios assistenciais, sendo que as regiões Norte e Nordeste, juntas, terão 55% do total dessas vagas.
PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Os serviços da Atenção Primária à Saúde são os locais onde os profissionais do programa Médicos pelo Brasil irão atuar. Este nível de atenção é a base do Sistema Único de Saúde (SUS), onde as doenças mais frequentes na população são acompanhadas e tratadas. Isso porque, a proximidade das equipes que atuam nestes serviços com a comunidade, permite que se conheça melhor o cidadão, garantindo maior adesão aos tratamentos e intervenções médicas propostas.
Na Atenção Primária é possível resolver até 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de encaminhamento aos serviços de emergência, como Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) ou hospitais. Assim, se evita o surgimento de doenças ou mesmo eventuais complicações.
As equipes de Saúde da Família são formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
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