O resultado do trabalho conjunto da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Unidades Regionais de Saúde (URs) e Municípios assegurou 96,61% da cobertura da primeira dose (D1) da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, ministrada em crianças de 1 ano a menores de 2 anos, totalizando 81.865 doses aplicadas no Maranhão.
“A imunização faz parte do calendário vacinal da criança. Os recursos humanos e investimentos para prevenir o sarampo continuarão sendo empregados em prol da saúde da população. Esses investimentos traduzem o comprometimento da gestão estadual e a responsabilidade com a qual tratamos a saúde no Maranhão”, frisou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) capacitou mais de 500 profissionais de saúde de 18 Unidades Regionais de Saúde (URSs), bem como cinco municípios da Região Metropolitana de São Luís, para prevenção do sarampo. “É preciso destacar os treinamentos realizados pela SES junto aos agentes de saúde dos municípios, assim como respostas rápidas com vacinação de bloqueio dos casos confirmados, e, principalmente, o comparecimento dos pais nos postos de saúde. Com isso, conseguimos impedir o avanço da doença e também proteger nossas crianças”, disse a chefe do Departamento de Doenças Imunopreveníveis da SES, Helena Almeida.
Sarampo
As crianças devem tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose), e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela, respeitando o intervalo de 30 dias entre as doses.
O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. É uma doença grave que pode deixar sequelas ou causar o óbito. As crianças são mais suscetíveis às complicações da doença. Até o momento, o Maranhão registrou seis casos da doença no Estado.
O primeiro caso de sarampo ocorreu em uma moradora do município de Vitorino Freire – uma mulher de 40 anos, vinda de São Paulo; o segundo em Lago da Pedra, um bebê de 8 meses; o terceiro em São Luís, um homem de 33 anos, vindo de Santos (SP); o quarto foi uma criança, de sete meses, do município de Caxias; o quinto registro foi no município de Lima Campos, uma criança de um ano de idade não vacinada; e o sexto, um homem de 32 anos, também não vacinado, residente em São Paulo, local onde aconteceu a infecção.