No Maranhão, pequenas e médias empresas buscam espaço no aluguel de veículos
Política
Publicado em 26/11/2019

Ritmo mais lento de crescimento econômico fez com que empresas de locação também sentissem arrefecimento de demanda por parte de clientes corporativos

 

O recuo no volume de obras de infraestrutura, verificado em boa parte do Brasil e também no Maranhão, fez crescer a importância do turismo para gerar demanda para locadoras de veículos no estado. A conclusão é da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), que registrou a existência de 210 empresas atuando no setor de aluguel de veículos dentro do Maranhão.

 

Diretor da ABLA no estado, Romero Rosa avalia que o ritmo mais lento de crescimento econômico fez com que as empresas de locação também sentissem o arrefecimento da demanda por parte de clientes corporativos. “Atualmente temos aqui no Maranhão dezenas de locadoras que passaram a sobreviver exclusivamente do aluguel diário para turistas de lazer”, adianta ele.

 

Conforme Romero Rosa, mesmo assim as locadoras de pequeno e médio porte podem se diferenciar, “ao se manterem ligadas à cultura do estado”, avalia. “Ninguém entende melhor as demandas de locação no Maranhão do que as próprias empresas maranhenses”, defende ele. “Também por isso, fortalecer a atuação das pequenas e médias empresas do nosso setor significa gerar renda e garantir empregos no estado”.

 

Na prática, o setor de aluguel de carros tem no turismo maranhense um nicho com ótimo potencial, “desde que consigamos valorizar os nossos atrativos”, diz Romero Rosa. Ele cita o “bumba-meu-boi e a natureza dos Lençóis” como exemplos imediatos de atração para o turismo e, por consequência, para o aumento de demanda por aluguel de veículos. “Os pequenos e médios empresários precisam e podem ter seu espaço no atendimento aos turistas que visitam o Maranhão”.

 

Para o diretor, o estado está vivendo uma época de transformações e, com o aluguel de carros, não é diferente. “A maneira de fazer locação de veículos também vai mudar”, diz Romero. “Daqui para frente, o gestor do negócio precisará se reciclar, conhecer a visão de especialistas de diversas tendências, ouvir relatos de sucesso e considerar cada vez mais as inovações tecnológicas”, complementa o diretor da ABLA.

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