Luana de Cássia Castro Silva estava sendo monitorada há mais de quatro meses; a prisão foi realizada na porta de um clube de festa, no povoado Iramirim, em Rosário.
Uma mulher, acusada de participar do grupo responsável pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005, no Pará, foi presa, na noite desse domingo (14), na entrada de um clube de festa, no povoado Itamirim, município de Rosário, distante 68 km de São Luís.*
De acordo com informações da polícia, a acusada foi identificada como Luana de Cássia Castro Silva. Ela estava sendo monitorada há quatro meses e meio. Durante esse tempo, a acusada mudava de endereço constantemente. Entretanto, a equipe do Grupo de Serviço Avançado (GSA) da Polícia Militar do Maranhão recebeu informação dando conta que Luana estaria em um festejo no povoado de Itamirim.
Diante das informações, a equipe policial começou a vigiar Luana de Cássia. A acusada foi abordada na porta de um clube de festa, local em que recebeu voz de prisão. Contra Luana de Cássia existiam dois mandados de prisão em abertos, um da comarca de Belém (PA), do ano de 2005, e um outro mandado da comarca de Açailândia.
Na ação, além de Luana de Cássia, um homem também foi preso. Ele foi identificado como Carlos Magno da Silva Silva, conhecido como “Nanau”, que acabou sendo detido após tentar agredir a guarnição, na tentativa de impedir a condução de Luana de Cássia à delegacia.
Com a dupla, a polícia encontrou um total de R$ 1.150,60 em espécie. Luana de Cássia e Carlos Magno foram apresentados na delegacia de Rosário para as devidas providências, sendo necessário o uso de algemas devido à resistência dos mesmos.
Dorothy Stang
A missionária norte-americana Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005, em uma estrada rural do município de Anapu (PA), no local conhecido como Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança (PDS).
Dorothy Stang era a maior liderança do projeto, atraindo a inimizade de fazendeiros da região que se diziam proprietários das terras que seriam utilizadas no projeto. A missionária norte-americana chegou ao Brasil nos anos 1970 para realizar trabalhos pastorais na região amazônica. Sua atuação focou projetos de reflorestamento e de produção de emprego e renda para a população pobre local.