Em entrevista na Expointer, feira agropecuária gaúcha que ocorrem em Esteio (RS), a ministra afirmou: "Essa suspensão não foi definitiva. Temos que ter muito cuidado. Acho que o setor de couros do Brasil é sustentável, é um setor que tem muito a informar a essas indústrias", disse. "Neste momento, é melhor termos cautela e saber o que eles querem de informação para podermos passar para eles e resolver esse problema da melhor forma possível."
A ministra disse que a suspensão causa prejuízo à imagem do Brasil, mas que há "exagero" na forma como o País é mostrado para o exterior. "Se nós ficarmos aumentando o tom dessa conversa, teremos ainda mais prejuízo. Ou é interessante ficarmos alimentando coisas que não são verdadeiras?", indagou. "Temos que mostrar nossa realidade. O que nós temos de mazelas já estamos resolvendo. O governo federal mandou tropas das Forças Armadas para coibir o ilegal e o ilícito na Amazônia."
A resposta da ministra vem após importadores de couro suspenderem as compras do produto brasileiro e pedirem esclarecimentos sobre a procedência da matéria-prima ao setor no Brasil em decorrência do avanço das queimadas na Amazônia.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o setor brasileiro de couro é sustentável e que a suspensão da compra do produto por importadores é temporária e deve ser resolvida da melhor forma possível.