Uma das formas de suporte ao projeto é a liberação do pátio do Posto Fiscal de Aguiarnópolis para instalação do canteiro de obras – Foto: Cristiano Reis
AGUIARNÓPOLIS – O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, liberou o uso do pátio do Posto Fiscal de Aguiarnópolis para instalação provisória do canteiro de obras para construção da nova ponte ligando os estados do Tocantins e do Maranhão após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek.
O secretário de Estado da Fazenda, Donizeth Silva, autorizou o uso da área, na noite dessa quinta-feira, 16, solicitado pelo consórcio responsável pelas obras, formado pelas empresas Construtora A. Gaspar S.A. e Arteleste Construções LTDA. O local será utilizado para agilizar os trabalhos de reconstrução da ponte na BR-226/TO, viabilizando um espaço seguro e livre de alagamentos próximos à atual estrutura.
A autorização ocorreu mediante o compromisso do Consórcio Ponte do Estreito em viabilizar o acesso às estruturas existentes para os servidores públicos lotados no Posto Fiscal, bem como devolver a área nas condições originais assim que o trânsito de caminhões pesados e outros veículos passíveis de fiscalização for retomado, considerando, inclusive, a possibilidade de operação de uma balsa. A expectativa é que, com o suporte logístico, as obras avancem de forma ágil e segura, minimizando os impactos na rotina do Posto Fiscal e das comunidades locais.
A cessão do local é mais uma iniciativa do Governo do Tocantins para contribuir com a celeridade da obra, considerada de caráter emergencial, além de garantir que o local seja devolvido em condições preservadas ao término dos trabalhos. “A cooperação entre os órgãos públicos e privados para a concretização de projetos que beneficiam diretamente a população e a economia regional, e, neste caso, a nova ponte, é uma necessidade urgente para todo o país”, ressalta o secretário.
A nova ponte é vista como um marco para o desenvolvimento econômico e social da região, promovendo a integração entre Tocantins e Maranhão, além de melhorar as condições logísticas para o transporte de cargas e o deslocamento da população depois que a antiga ponte desabou.
(AGÊNCIA BRASIL)
