Crime ocorreu no dia 26 de outubro deste ano. A criança foi levada ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência e a mãe alegou para os profissionais de saúde que amputação dos dedos do filho tinha sido provocada por um cachorro
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O preso foi encaminhado à custódia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), onde permanece à disposição da Justiça.
Um homem foi preso preventivamente, na terça-feira (7), no centro de Marituba, na Grande Belém, suspeito de torturar uma criança de 1 ano e 10 meses. O caso chegou ao conhecimento da polícia no dia 26 do mês passado pelo Conselho Tutelar da cidade e foi registrado na Seccional de Marituba.
À época, a mãe da vítima confessou à polícia que o suspeito, que era companheiro dela e padrasto da criança, tinha cortado dois dedos de cada mão do filho pequeno. A motivação do crime não foi revelada.
Quando o episódio ocorreu, no dia 26 de outubro, a criança chegou a dar entrada no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua. A genitora alegou aos profissionais de saúde que a amputação dos quatro dedos do filho teria sido provocada por um cachorro de estimação de uma tia paterna do menino.
Porém, os médicos suspeitaram que a criança estaria sofrendo maus tratos. Dois dias depois da criança ter dado entrada na unidade hospitalar, a mãe revelou que o padrasto tinha levado o filho dela ao banheiro da casa onde eles moravam e cortado os dedos do filho dela, conforme consta no Boletim de Ocorrência.
No período da confissão da mulher, a vítima continuava internada no HMUE, com possibilidade de amputação dos dedos dos pés. A reportagem não obteve atualizações sobre o estado de saúde do menino. A mãe solicitou medidas protetivas de urgência contra o homem.
Na semana passada, na quarta-feira (1º), a Comarca de Marituba deferiu um mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão contra o suspeito. Ele foi capturado somente nesta terça-feira (7), por uma equipe da Seccional de Marituba, e negou o crime.
O preso foi encaminhado à custódia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), onde permanece à disposição da Justiça.