PF prende homem em flagrante por armazenamento de pornografia infantil
Policial
Publicado em 19/10/2023

De acordo com o delegado James Miranda, o investigado enviava vídeos para usuários de outros países

 

 

A Polícia Federal no Maranhão deflagrou na manhã desta quinta-feira (19), a Operação CONTEÚDO PROIBIDO II, visando o combate ao abuso sexual infantil. A ação foi realizada na cidade de Sucupira do Norte. Uma pessoa foi presa em flagrante.

 

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão e quebra de dados telemáticos na residência de investigado por crimes relacionados ao armazenamento e disponibilização de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil na rede mundial de computadores.

 

De acordo com o delegado James Miranda, “por meio de técnicas avançadas de investigação, a Polícia Federal conseguiu identificar que um usuário do estado do Maranhão estava enviando arquivos de pornografia infantil para outros usuários situados em outros países do mundo, dentre eles México, Estados Unidos, Canadá”.

 

O nome da operação remete ao tráfego de conteúdo envolvendo cenas sexuais de crianças e adolescentes por meio da rede mundial de computadores, conduta proibida pelas leis brasileiras e tratados internacionais.

 

As investigações foram conduzidas e operacionalizadas pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias.

 

Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder, dentre outros, pelos crimes de armazenamento e disponibilização de conteúdo pornográfico infantil (Arts. 241-A, 241-B do Estatuto da criança e do adolescente). Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

 

Os equipamentos e mídias apreendidas serão encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais, as quais ficam armazenadas nos equipamentos eletrônicos.

 

Destaca-se que o consumo desse tipo de conteúdo proibido fomenta a prática de violência sexual contra crianças, cujos danos psicológicos e sociais causados às vítimas são permanentes.

 

Ressalta-se a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes. As investigações seguem em andamento.

 

Com informações da Polícia Federal

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