Ex-PM que matou médico em boate irá a júri popular
Policial
Publicado em 17/10/2023

No dia 26 de julho de 2021, o médico Bruno Calaça Barbosa, de 24 anos, foi assassinado a tiros durante uma festa na cidade de Imperatriz, no Maranhão

 

O Tribunal de Justiça do Maranhão determinou que o ex-policial militar Adonias Sadda, acusado de matar a tiros o médico Bruno Calaça Barbosa em uma boate em Imperatriz no dia 26 de julho de 2021, irá a júri popular. Além dele, outros dois amigos que participaram do crime serão julgados.

 

 

O juiz Marcos Antônio Oliveira, atualmente respondendo pela 2ª Vara Criminal, entendeu que o ex-PM matou Bruno por 'causas banais, insignificantes, totalmente desproporcionais' e, diante das provas, decidiu que ele irá júri popular pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante emboscada.

 

No dia, câmeras de segurança flagraram todo o crime. Além de Adonias, bacharel em Direito, Ricardo Barbalho tambem responde pelo assassinato. Nas imagens, ele aparece com o ex-PM e uma terceira pessoa, o empresário Waldex Cardoso, conversando antes dos três partirem para cima de Bruno.

Ricardo Barbalho, Waldex Cardoso e Adonias Sadda | FOTO: Reprodução

Ricardo Barbalho, Waldex Cardoso e Adonias Sadda

Ambos, Ricardo e Waldex, também irão a júri popular, mas por motivos diferentes. Ricardo também foi acusado de homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante emboscada, pois teria instigado e participado de uma abordagem que fez contra Bruno, com Adonias.

 

Nas imagens, o médico aparece sendo revistado por Ricardo, que estaria procurando uma suposta arma (que não foi encontrada), o que levou a uma reação de Bruno, e o posterior disparo de Adonias. Já Waldex será julgado pelo crime de favorecimento pessoal, por ter ajudado Adonias a sair do local do crime, após o disparo.

 Bruno Calaça Barbosa | FOTO: Redes Sociais

 Bruno Calaça Barbosa

RELEMBRE O CRIME

No dia 26 de julho de 2021, o médico Bruno Calaça Barbosa, de 24 anos, foi assassinado a tiros durante uma festa na cidade de Imperatriz, no Maranhão. No dia seguinte, o ex-PM Adonias Sadda foi preso suspeito pelo crime. Em dois depoimentos à polícia, o acusado afirmou que o tiro disparado foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM.

 

Em 9 de agosto, o bacharel em direito Ricardo Barbalho foi preso por envolvimento no assassinato. Segundo a polícia, ele já tinha a prisão preventiva decretada e se entregou na delegacia. Ele aparece nas imagens levando Adonias para tirar satisfação com a vítima.

 

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