Renato Wernersbach, já condenado por estupro em 2013, teve novo mandado de prisão expedido em Palmas após atos obscenos em frente a crianças, em dezembro do ano passado, e acabou preso na casa da mãe, em Rio das Ostras
Por "Jornal do Tocantins"
A Polícia Civil do Rio das Ostras, município no litoral do Rio de Janeiro, prendeu nesta segunda-feira, 16, Renato Garcia Wernersbach, de 45 anos, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal de Palmas, no dia 12 deste mês.
O mandado de prisão reforça que a prisão preventiva é para evitar que ele cometa outros crimes, principalmente de natureza sexual. “Ressalte-se, por fim, que não cabe a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, pois qualquer alternativa restaria insuficiente para o escorreito deslinde da instrução criminal e para evitar a prática de outras infrações penais, sobretudo de natureza sexual”.
Ele é suspeito de ser o homem filmado mostrando as partes íntimas para crianças no dia 30 de dezembro de 2022, em frente a um condomínio em Palmas, na quadra 306 sul, onde as crianças estavam próximas ao portão. Vídeos das câmeras de segurança do condomínio mostra o momento da ação, por volta das 16h42. Em uma das cenas, uma garotinha se aproxima com dois bichinhos de pelúcia e chega bem próxima do portão de pedestres, onde o suspeito está. Em segundos, dá para ver que o homem enfia o membro pela grade e retira logo em seguida.
O suspeito teve o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM-TO) cassado após ter sido condenado a 9 anos de prisão, em 2013, por uma série de abusos sexuais cometidos em Araguaína, onde atuava como médico-legista da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Ele também acabou expulso da corporação.
De acordo com informações da 128ª Delegacia de Polícia Civil de Rio das Ostras, o suspeito foi capturado na casa da mãe, em Iguaba Grande, na região dos lagos, no litoral fluminense, e depois, encaminhado ao sistema prisional, onde passaria por audiência de custódia.
A reportagem não consegui contato com a defesa do suspeito. As chamadas para os números relacionados ao suspeito dava número inexistente. Se houver manifestação, a matéria será atualizada. O processo tramita sob segredo de Justiça.