Janela de plantio de algodão no Tocantins abrirá nesta 2ª-feira, 21 de novembro
Política
Publicado em 20/11/2022

O período de vazio sanitário do algodão iniciou em 20 de setembro e encerra neste domingo, 20

 

Welcton de Oliveira / Governo do Tocantins

Com o período do vazio sanitário para a cultura do algodão encerrando neste domingo, 20, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), comunica aos cotonicultores que está liberado a partir desta segunda-feira, 21, a janela de plantio da cultura que seguirá até o próximo dia 15 de janeiro para primeira safra (sequeiro), já as áreas plantadas a partir do dia 15 de Janeiro (algodão safrinha) seguirá até dia 15 de março de cada ano. O vazio sanitário durou 60 dias e tem como objetivo prevenir e controlar o bicudo do algodoeiro, a principal praga que ataca a cultura.

 

Segundo o responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro, Cleovan Barbosa após realizar o plantio da cultura do algodoeiro, os cotonicultores devem realizar o cadastro obrigatório das propriedades produtoras junto ao escritório da Agência no município onde a lavoura está cultivada até 15 de janeiro para o algodão primeira safra e até 15 de março para o algodão safrinha, conforme estabelece a legislação. , já as áreas plantadas a partir do dia 15 de Janeiro (algodão safrinha) seguirá até dia 15 de março de cada ano.

 

“A cultura do algodão vem crescendo no Tocantins, por isso, é fundamental mantermos o controle de pragas, e a Adapec realizou neste período do vazio sanitário o monitoramento de todas as áreas de plantio cadastradas junto à Agência para não permitir a presença de plantas vivas no campo,” ressaltou Cleovan.

 

Dados

Na safra 2021/2022 foram cadastradas junto a Adapec, uma área de plantio de 4.800 hectares distribuída entre os municípios de Mateiros, Dianópolis, Campos Lindos e Tocantinia.

 

Bicudo do Algodoeiro

Os adultos são besouros com coloração cinza ou castanha, com 3 mm a 7 mm de comprimento. Infesta as lavouras de algodão desde o início da emissão de botões florais até a colheita, podendo ter de 4 a 6 gerações em um ciclo da cultura e se não controlado pode causar perdas de até 70% da produção.

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