“Insensibilidade, insensatez com a economia e o comércio”, diz o presidente da Câmara sobre decretos
Política
Publicado em 25/04/2020

José Carlos afirma que há formas de as pessoas trabalharem dentro das normas e sem fechar totalmente as empresas, pois o custo disso trará consequências desastrosas

 

Com a comunicação de novos decretos do Governo do Estado e do município de Imperatriz que prorrogam o fechamento do comércio até o início do próximo mês, o vereador-presidente José Carlos Soares Barros (Patriota) declarou na manhã desta sexta (24), que estão sendo insensatos e injustos com quem luta para viver honestamente através do trabalho.

 

Ele entende que é preciso continuar enfrentando a pandemia do coronavírus, mas com os cuidados necessários é possível manter a economia mesmo que de forma lenta, funcionando. “Já temos no estado hospitais e leitos próprios para atender os infectados, sendo que a quantidade principalmente em Imperatriz é muito baixa se comparada com a população. Devemos adotar todas as medidas de restrições, mas a economia, os empregos, as pequenas e microempresas são importantes demais para que o estado e a cidade continuem praticamente sem funcionar. Temos muitos leitos para o covid-19, mas devem lembrar que são necessários leitos para tratar também as outras enfermidades e isso é preocupante, pois doentes, pessoas com outros problemas gravíssimos estão sendo deixadas de lado”.

 

Destacou a atitude tomada pelo governador do Estado do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), que construiu quase mil UTIs para atender o estado, UTI Aérea, ambulâncias com UTI e várias regionais que atendem as cidades menores, todas equipadas. Lá seguem as medidas restritivas, mas observando a realidade em cada município, respeitando suas características e deixando as pessoas trabalharem. Já no início de maio irão voltar com as aulas em todo o Estado e foi decretado o uso da máscara, como obrigatória em todo o Mato Grosso, pois esta ajuda muito a combater a propagação do vírus. Quem não cumprir as determinações irá ser autuado e os valores das multas serão convertidos em cestas básicas.

 

O presidente considera que essa é a forma de lidar com uma situação difícil e jamais enfrentada como é essa da pandemia. É fundamental que se mantenham as restrições, mas de forma sensata, com atitudes que mostrem preocupação principalmente e acima de tudo com a saúde, mas com Governo e prefeitura sendo justos com as empresas e comerciantes que sobrevivem a duras penas, fazem a engrenagem da economia funcionar, precisam pagar fornecedores e principalmente os funcionários, é através deles que os estados arrecadam. “Muitos estão perdendo seus empregos, fechando comércios e está será uma das maiores perdas, com efeitos irreversíveis. Dificilmente abrirão novos postos de trabalho, e sem trabalho, como dar uma vida digna para a família? Defendo o avanço vertical, que as pessoas que fazem parte dos grupos de risco fiquem em casa, mas peço que haja mudança na forma de conduzir as coisas e que os executivos deixem as diferenças políticas, ideológicas e interesses eleitorais para pensarem na população”, disse José Carlos.

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