Inaugurada exposição de peças produzidas por instituições sociais
Política
Publicado em 27/10/2022

 

 

O Ministério Público do Maranhão inaugurou na ultima terça-feira, 25, a exposição de artesanato “Rosas do deserto”. O evento foi realizado na sede das Promotorias de Justiça de Imperatriz, no Espaço de Artes Mário Leonardo Pereira, e contou com peças confeccionadas por participantes de entidades que prestam assistência a pessoas em vulnerabilidade social.

 

 

O nome escolhido para a mostra, “Rosas do deserto”, remete à planta sul-africana que nasce e cresce em solos praticamente inférteis, mas que sobrevive às mais diversas intempéries.

 

 

O diretor das Promotorias de Justiça de Imperatriz, Sandro Bíscaro, que presidiu a solenidade de abertura, ressaltou que a exposição tem o objetivo de estreitar os laços da sociedade com o Ministério Público, informando o trabalho realizado tanto no MPMA quanto nas instituições. “Nós queremos que a sociedade saiba da existência dessas entidades, assim como o trabalho desenvolvido por elas. É uma forma de despertar a sensibilidade e a compaixão em busca de uma sociedade melhor”, explicou.

 

 

Na mostra, estão em exposição objetos utilitários e decorativos, como bijuterias, tapetes, artigos religiosos e peças de pano e de madeira.

 

 

INSTITUIÇÕES

 

O Instituto São José do Bonfim, em São Luís, realiza atividades de assistência a crianças e adolescentes do bairro Vila Nova e em comunidades vizinhas. O projeto conta com laboratórios de informática, escola de música, assistência médica, aulas de artesanato, dentre outras atividades.

 

 

O Projeto Batuk é uma instituição filantrópica localizada no Bairro Vila Vitória, em Imperatriz, que auxilia crianças e adolescentes com atividades diversas, tais como jiu-jitsu, reforço escolar, aulas de artesanato e distribuição de sopão. “É muito barato investir em prevenção. Um kimono, por exemplo, custa menos de R$200 e dura de seis a dez anos. Caro é a gente lidar com as crianças que se envolvem com a criminalidade e com as drogas”, pontuou o coordenador do projeto, Naldo Belone.

 

 

O fundador da Comunidade Terapêutica Casa do Filho Pródigo, Júnior Noleto, explicou que a instituição ajuda pessoas com dependência química por meio de uma metodologia que alia fé, convivência e trabalho. Dos que participam do plano de nove meses, 80% dos atendidos não têm reincidência. “O dependente químico é invisível para a sociedade. E isso é uma situação crítica de saúde pública. Nosso projeto visa dar oportunidades às pessoas que desejam sair do mundo das drogas e voltar ao convívio social”, ressalta. A comunidade terapêutica desenvolve atividades de artesanato, cultivo de plantas, dentre outros.

 

 

A presidente da Apac, Maria Auxiliadora de Oliveira, relata que o propósito da instituição é evitar a reincidência criminal dos atendidos, oferecendo alternativas para a reinserção na sociedade. “Nosso objetivo é promover a humanização das prisões sem perder de vista a finalidade punitiva da pena”, destaca. O projeto conta com atividades voltadas para a educação, artesanato e até a produção e venda de ovos de galinha.

 

 

HOMENAGEM

 

Ainda durante a solenidade de inauguração, o promotor de justiça Domingos Eduardo da Silva recebeu uma homenagem da APAC por conta dos diversos projetos realizados durante os anos em que foi titular da Promotoria de Justiça Criminal  - Execuções Penais. “Estou muito grato por esta homenagem. O Projeto Apac é muito importante, pois configura a assistência com foco no homem e  não na pena, com atividades que promovem capacitação aos atendidos para que possam se reintegrar à sociedade”, ressaltou.

 

 

A exposição “Rosas do deserto” é aberta ao público e tem como curadora a jornalista do Ministério Público, Iane Carolina. As peças ficarão à mostra até o dia 10 de novembro e estão sendo comercializadas. O dinheiro arrecadado com as vendas será destinado às instituições.

 

Fonte e fotos: CCOM MPMA

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