Ibama libera licença para derrocamento do Pedral do Lourenço
Política
Publicado em 14/10/2022

A execução das obras tornará a navegação segura até Vila do Conde (Barcarena/PA)

 

A presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu, nesta terça-feira (11), a Licença Prévia 676/2022 para a dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço. A obra vai ampliar a capacidade de navegação do Rio Tocantins, consolidando a Hidrovia Araguaia—Tocantins, aguardada há cerca de 30 anos.

 

Será uma alternativa econômica para o escoamento da produção de grãos dos estados do Mato Grosso e Tocantins. A Licença Prévia, no entanto, vem acompanhada de 35 condicionantes, algumas com dezenas de subcondicionantes.

 

O projeto se refere às obras de dragagem e derrocamento do rio Tocantins entre Marabá/PA e Baião/PA. O empreendimento é dividido em três trechos:

•Trecho 1: entre os municípios de Marabá e Itupiranga (52km) – Execução de obras de dragagem;

•Trecho 2: entre Santa Terezinha do Tauiri e a Ilha do Bogéa (35km) – Execução de obras de derrocamento; e

•Trecho 3: entre os municípios de Tucuruí e Baião (125km) – Execução de obras de dragagem.

O projeto se refere às obras de dragagem e derrocamento do rio Tocantins entre Marabá/PA e Baião/PA

O projeto se refere às obras de dragagem e derrocamento do rio Tocantins entre Marabá/PA e Baião/PA | Reprodução Valor Econômico

A execução das obras tornará a navegação segura até Vila do Conde (Barcarena/PA) e possibilitará a conexão em seu curso com as malhas ferroviárias e rodoviárias brasileiras, formando um corredor multimodal.

 

Ademais, a execução das obras é determinante para a atração de novos investimentos, tais como a instalação de novos portos, que possibilitarão condições de logística com planejamento, eficiência e ganhos em custo de transporte, além de possuir potencial de dinamização da produção rural dos municípios que margeiam o rio Tocantins, permitindo o escoamento desses produtos pela nova Via Navegável, e de possibilitar a plena operação da eclusa da UHE Tucuruí, que hoje se encontra subutilizada.

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